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Empresas financeiras em todo o Brasil gastam US$ 3,98 bilhões por ano para prevenir crimes financeiros

COVID-19 e os custos com mão de obra são grande parte do aumento significativo dos gastos de compliance contra crimes financeiros, para as maiores instituições financeiras da América Latina.
09/03/2021

São Paulo, Brasil — A LexisNexis® Risk Solutions lançou seu estudo “O Real Custo de Compliance Contra Crimes Financeiros 2020” – Edição América Latina. O estudo estima que o custo real de compliance para combater crimes financeiros às empresas brasileiras de serviços financeiros é de US$ 3,98 bilhões por ano.

O estudo, que abrange uma pesquisa com executivos de 254 empresas do setor financeiro - incluindo bancos, empresas de investimentos, empresas de gerenciamento de ativos e seguradoras na América Latina, mostra que o custo médio anual de Compliance contra Crimes Financeiros aumentou 19% em 2020 para as médias e grandes instituições financeiras em toda a região latino americana. O número é maior entre as grandes empresas de serviços financeiros brasileiras, chilenas e mexicanas. Os custos médios anuais de Compliance contra Crimes Financeiros por organização aumentaram 47%, entre as instituições financeiras de médio a grande porte no Brasil.

O custo com mão de obra é o maior contribuinte para os custos de Compliance contra Crimes Financeiros no Brasil. Em 2020, as empresas adicionaram pessoal ou gastaram mais com recursos de mão de obra existentes, sendo esta distribuição de custos operacionais com Compliance contra Crimes Financeiros de 56% para mão de obra e de 39% para tecnologia, em comparação com 49% e 42%, respectivamente, em 2019.

A maior parte do aumento dos gastos por parte das instituições financeiras brasileiras é direcionada às atividades com programas voltados a "conhecer seus clientes". Os demais custos estão divididos entre coleta de informações e avaliação de riscos, monitoramento de transações e gestão geral de compliance e investigações, entre outros.

Principais descobertas
  • Aumento dos volumes de alertas e o tempo para solucioná-los - As empresas de serviços financeiros da América Latina esperam que os volumes de alertas dobrem ano após ano. As empresas brasileiras e mexicanas sentiram que os provedores de pagamentos terceirizados / não bancarizados continuariam a impactar negativamente os volumes de alertas e a aumentar o risco de infrações de compliance, atribuindo essa tendência crescente à pandemia. O tempo médio para solucionar os volumes de alertas também aumentou drasticamente, dobrando em alguns casos, com as empresas brasileiras e mexicanas lutando mais para o monitoramento de transações no combate à lavagem de dinheiro. Normas recentes para as empresas brasileiras que exigem mais documentações para o monitoramento de transações e o prazo de 45 dias, aumentaram os custos com mão de obra.

  • Redução da satisfação no trabalho - A satisfação no trabalho continua a ser uma preocupação entre as empresas financeiras da América Latina, provavelmente relacionada ao aumento do volume de alertas e longas horas do duediligence.
  • Perda de produtividade - Setenta e nove por cento das empresas no Brasil indicam que os requisitos de Compliance contra Crimes Financeiros afetaram negativamente a produtividade. A maioria das empresas de serviços financeiros declarou perder pelo menos 50 ou mais horas de produtividade por funcionário equivalente em tempo integral.
  • Sofrimento na aquisição de clientes - O Compliance contra Crimes Financeiros continua a ter um impacto negativo na aquisição de clientes. Mais da metade dos entrevistados em todos os mercados estimaram uma perda de mais de 3% de novas oportunidades de clientes, devido a contas recusadas / abandono durante a ativação.

  • Desafios com Perfil de Risco do Cliente - Uma descoberta importante de 2019 revelou um impacto negativo de provedores de pagamentos terceirizados / não bancarizados no duediligence e na triagem de compliance relacionada à falta de transparência na cadeia de transações. Isso se manteve em 2020, provavelmente como um efeito residual de COVID-19, visto que mais empresas listaram os programas voltados a "conhecer seus clientes" (KYC) na integração de contas, como sendo o principal desafio.

“As instituições financeiras latino-americanas precisam estar preparadas para o aumento dos riscos de crimes financeiros em um futuro próximo”, destaca Adrian Sanchez, diretor de Compliance contra Crimes Financeiros para a América Latina e Caribe da LexisNexis Risk Solutions. “Ao mesmo tempo, profissionais de compliance competentes continuarão sendo solicitados, à medida que a complexidade de Compliance contra Crimes Financeiros é maior. As empresas de serviços financeiros devem considerar o avanço rápido de iniciativas tecnológicas de compliance para enfrentar os desafios e os custos, além de considerar uma abordagem de solução em várias camadas visando atender aos requisitos do duediligence e avaliação de risco de crime financeiro.

“As empresas que investem em soluções de compliance estarão mais preparadas para lidar com o novo normal e quaisquer outras mudanças inesperadas. Como o custo para fazer negócios aumenta durante a pandemia, o custo adicional de compliance pode se tornar um ponto de inflexão negativo”, completa Sanchez. “Chega um ponto de redução de retornos, quando as empresas simplesmente adicionam mais recursos ao trabalho. Tecnologia e dados precisos ajudarão a resolver isso e a reduzir o custo geral de compliance”.

Baixe o Estudo de Compliance com Custo Real contra Crimes Financeiros na América Latina, da LexisNexis Risk Solutions.

Sobre a LexisNexis Risk Solutions

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